Você já reparou que há pessoas que fazem da vida um flagelo? Quantas pessoas você conhece que só vêem o lado negativo das coisas, das pessoas, dos fatos? Quantas pessoas você conhece que fazem tempestade em copo d’água? Você conhece pessoas para quem fazer qualquer coisa PE sempre muito difícil, complicado, quase impossível? Já reparou que existem pessoas que enxergam dificuldade em tudo?
Conheço pessoas que nunca receberam amigos em suas casas porque aqueles que não foram convidados poderão se sentir magoados, e isso causará um grande problema. Conheço quem não programem nada ao ar livre porque, com certeza, vai chover no dia em questão, e tudo ficará muito complicado. Conheço pessoas que veem defeitos em tudo e, quando são solicitadas a ajudar, estão sempre ocupadas e se negam a participar. Conheço pessoas que, ao programar uma viagem, só pensam nos problemas que poderão ocorrer e nunca nos prazeres que poderão ter. Garanto que você, leitor, também conhece pessoas assim.
É preciso fazer um grande esforço para descomplicar a vida! Deve-se mudar o hábito de só pensar nos possíveis problemas, nas dificuldades, no que não vamos gostar naquela festa, nas pessoas chatas que vamos encontrar, nos “nãos” que irão nos dizer, nas oportunidades que iremos perder, enfim, nas dificuldades que poderão ocorrer.
Em relação ao Brasil, à nossa empresa, à nossa família, a nós mesmos, é preciso descomplicar. Frases como “nossa empresa passará por muitas dificuldades”, “nossos filhos não serão sucesso”, “eu não consigo acertar” são as que mais ouvimos – e o que é pior: as que mais falamos. É claro que não devemos ser ingênuos a ponto de não querer ver que as coisas podem não dar certo, mas não devemos viver pensando só no lado negativo. Quando nossa mente está mais voltada para as possibilidades, para aquilo que pode dar certo e ser bom, temos mais chances de usar nossa energia para fazer as coisas acontecerem de forma positiva. Nossos modelos mentais afetam nossa forma de ver a realidade e de agir. Acredite!
Pense nisso. Sucesso!
Este artigo foi publicado na Revista VOE, nº 48, junho de 2012, p. 82.
Luiz Marins é antropólogo e consultor. Seus programas de TV estão entre os de maior audiência na categoria. Saiba mais em http://www.anthropos.com.br/
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