Todos os quesitos básicos para o desenvolvimento de um país estão, com certeza, colocados na educação. A cidadania passa pela educação e a família, a célula “mater” da sociedade, é responsável absoluta pela felicidade, o que com certeza deve ser a nossa primeira preocupação.
O mundo em que vivemos, cuja inversão de valores são constantes, faz com que nossas mentes passem a achar natural atitudes condenáveis e massacrantes mensagens recebidas, querendo nos fazer crer serem naturais. Sexo, violência, internet mal utilizada é uma constante e insistente carga de maus exemplos dados, principalmente, pela TV e suas novelas, em que durante 300 capítulos o mal triunfa sobre o bem, traições, trambiques, corrupções que somente são resolvidos a favor do bem no último capítulo, porém o que fica gravado na mente de nossas crianças são os 299 capítulos anteriores ao triunfo da moral e bons costumes.
Todos nós pensamos em deixar um mundo melhor para nossos filhos e quando passaremos a pensar em deixar filhos melhores para o mundo? Tudo, absolutamente tudo, nasce e se cria dentro de nossas casas, na edificação, amor e atenção que podemos dar aos nossos filhos. Tempo este que achamos por bem não dispor, achando que boas escolas, dar o que nossos filhos pedem sem limites, vão fazer a diferença entre ser feliz ou não. A diferença de gerações, que usamos com constância para justificar as nossas posições, para afirmar que não concordamos com as atitudes de nossa juventude, nem sempre é correta; pois se queremos que nossos filhos nos entendam, principalmente quando estão passando pela fase de “aborrecentes”, sem nenhuma experiência de vida, achando que são o centro do universo; não seria muito mais lógico que nós, criaturas com mais vivência, tentássemos entendê-los? Afinal, às vezes nos achamos o máximo e costumamos dizer que eles ainda vão aprender como nós aprendemos, isto do alto de nossa enorme sapiência, baseados no conhecimento que achamos ter.
E isso, caros amigos, somos falíveis como pais e, principalmente, quando não utilizamos a palavra mágica chamada AMOR. Podemos e devemos usar o amor como solução, tentando, embora muito difícil, compreender as maravilhosas criaturas que colocamos no mundo com a finalidade de serem melhores que nós. Costumo dizer que o ser humano foi o que menos se desenvolveu com o passar dos tempos, pois no início da criação, nós, para mostrar a superioridade, usávamos de bordões para dominarmos o oponente, depois arco e flecha, depois a descoberta da pólvora utilizada em canhões, hoje com bombas atômicas, mísseis intercontinentais, navios, aviões, tudo para continuar dominando nossos semelhantes, usamos a força bruta, para fazer valer nossas déias.
E o amor, onde anda no mundo atual? Temos chance de mudar tudo isso, mas seguramente o início será dado em nossas casas, educando nossos filhos para que construam um mundo melhor, mais cheio de vida com AMOR, AMOR, AMOR: única solução para a melhoria de nossas vidas.
Publicado na Revista nº 1 – 2009 – Escola de Pais – Seccional de Biguaçu
Luiz Roberto Feubak – Empresário. Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Biguaçu SC
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