Quando falo de Biguaçu,
Algo forte bate em meu peito.
Defendo tudo que tens de bom,
Pois pra mim não tens defeito.
…
Que saudades das tropas de bois,
Das carroças e das ciganadas.
As crianças corriam atrás deles
E dos cavaleiros levavam relhadas.
O grupo escolar José Brasilício,
Este era igual nosso lar.
Estudávamos com entusiasmo,
Lá aprendemos ler, escrever e amar.
Na praça havia grandiosas festas
Com touradas, parques e barraquinhas.
Os alto-falantes mandavam mensagens
Para namoradas, amigas e vizinhas.
Ah! O cinema foi demolido,
A Alameda deu seu lugar ao progresso,
O clube 17 de maio pede socorro,
Mas para o BAC ainda temos ingresso.
Biguaçu tem muita história
E também bastante cultura.
Parabéns aos que aqui trabalharam
Com sabedoria e muita bravura.
…
Alzira Maria Silva dos Santos – Professora alfabetizadora. Membro da Academia de Letras de Biguaçu e de Gov. Celso Ramos
Extraído do poema Biguaçu
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