As funções materna e paterna na família monoparental

Resumo

Este texto versa sobre o tema das funções materna e paterna na família monoparental. Primeiramente delimitam-se os conceitos de função e família monoparental para após adentrar ao assunto. A psicanálise nos ensina que as funções materna e paterna são distintas, e cada qual com suas peculiaridades contribuem para o desenvolvimento psicológico de um filho. Diante desta afirmação surge uma questão: como e quem desempenha essas funções parentais nas famílias onde uma das figuras, pai ou mãe, são ausentes ou inexistentes, ou seja, nas famílias denominadas monoparentais? Ao final do texto pretende-se responder a esta indagação usando como ferramenta teórica o referencial psicanalítico.

INTRODUÇÃO
Precipuamente, faz-se necessário definir alguns conceitos para a compreensão do texto:Função segundo o dicionário Aurélio significa, entre outras definições, prática ou exercíciode função; posição, papel; atribuição. Do ponto de vista psicanalítico função é o papel exercido geralmente pela mãe e pelo pai, que envolve cuidados, estabelecimento de regras, limites e vínculos afetivos.
No bojo do Direito há várias referências à família monoparental. O artigo 226 da Constituição Federal diz: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. E o parágrafo 4º expõe: “Entende-se, também como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”. Ou seja, ainda que o filho conviva com apenas um dos
genitores, a dupla é considerada uma família para os efeitos legais. Segundo Maria Berenice Dias (2013, p.219): “Esses núcleos familiares foram chamados pela doutrina de famílias monoparentais, para ressaltar a presença de somente
um dos pais na titularidade do vínculo familiar”.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) traz no artigo 25 a seguinte conceituação:
“Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes”. No parágrafo único diz:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
O entendimento da Legislação Brasileira é importante, pois norteia o conceito de família, perpassando a noção tradicional de pai, mãe e filho, evoluindo para as figuras parentais, isto é, para as pessoas que exercem a funções maternas e paternas.
De acordo com Maria Berenice Dias vários fatores podem contribuir para a origem da família monoparental, a autora destaca alguns:
A monoparentalidade tem origem na viuvez, quando da morte de um dos genitores, na separação de fato ou de corpos ou no divórcio dos pais. A adoção por pessoa solteira também faz surgir um vínculo monoparental entre adotante e adotado. A inseminação artificial levada a efeito por mulher solteira ou a fecundação homóloga a que se submete a viúva após a morte do marido são outros exemplos (2013, p.220).
As famílias têm novos arranjos e esta pluralidade reflete o dinamismo social, é importante a compreensão de que a entidade familiar pode ter origem em um elo de afetividade e não somente por consanguinidade (Dias, 2013).
A psicanálise nos ensina que as funções materna e paterna são distintas, e cada qual com suas peculiaridades contribuem para o desenvolvimento psicológico de um filho. Diante desta afirmação surge uma questão: como e quem desempenha essas funções parentais nas famílias onde uma das figuras, pai ou mãe, são ausentes ou inexistentes, ou seja, nas famílias denominadas monoparentais?
Sob a perspectiva de teóricos psicanalíticos pretende-se compreender o assunto através de referencial bibliográfico.
Segundo o psicanalista Donald Winnicott (1996), a presença da mãe nos primeiros dias de vida do bebê é fundamental para seu desenvolvimento emocional, o autor utiliza o termo “mãe suficientemente boa” para designar a mãe que consegue atender às necessidades do filho, ele usa a palavra suficientemente, para que as mães saibam que não precisam se preocupar com a perfeição. Se conseguirem suprir de forma suficiente às demandas de seus filhos já estão contribuindo significativamente para o desenvolvimento psíquico deles. O psicanalista faz referência ao papel materno, que pode ser substituído por outra pessoa que exerça as mesmas funções que uma mãe exerceria.
Entre as várias funções maternas o autor destaca as principais:
A função de Holding (segurar), que tem muita relação com a capacidade da mãe de identificar-se com seu bebê. Atendê-lo nas suas necessidades físicas e psicológicas. A função de manipular: a manipulação facilita a formação de uma parceria psicossomática na criança. Isso contribui para a formação do sentido do “real”, por oposição a “irreal”. E a função de apresentar objetos: a apresentação de objetos ou “realização” (isto é, o tornar real o impulso criativo da criança) dá início à capacidade do bebê de relacionar-se com objetos (2001, p.27).
Se a mãe conseguir abarcar essas funções de forma relativamente satisfatória, ela possibilitará ao filho um ambiente propiciador para o seu desenvolvimento físico e emocional saudável.
Acerca da função paterna explica Winnicott:
[…] é o pai ser necessário para dar à mãe apoio moral, ser um esteio para a sua autoridade, um ser humano que sustenta a lei e a ordem que a mãe implanta na vida da criança. Ele não precisa estar presente todo o tempo para cumprir essa missão, mas tem de aparecer com bastante frequência para que a criança sinta que o pai é um ser vivo e real (1982, p.129).
Ainda segundo o autor:
O pai […] acaba entrando na vida da criança como um aspecto da mãe que é duro, severo, implacável, intransigente, indestrutível, e que, em circunstâncias favoráveis, vai gradualmente se tornando aquele homem que se transforma num ser humano, alguém que pode ser temido, odiado, amado, respeitado (2005, p.127).
Portanto, a função paterna está intimamente ligada à mãe, pois é ela quem inscreve o pai (ou seu substituto) na vida do filho. É através da atitude e do discurso da mãe que o pai é incluído na vida do filho, para que possa exercer suas funções paternas e assim, contribuir para a construção do psiquismo da criança.

Para Zimmerman: “uma adequada maternagem deve facilitar uma lenta e gradual dessimbiotização e, assim, abrir caminho para a entrada em cena de um pai, respeitado e valorizado” (1999, p.106). Mais uma vez ressalta-se
a entrada da figura paterna, na vida do filho, através da mãe, do seu discurso e do seu posicionamento altruísta.
Cabe ao pai, porém, “intrometer-se” na relação dual mãe-filho para que assim possa exercer sua função precípua e mostrar ao filho que ele não é o objeto exclusivo da mãe e nem a mãe o seu. Sobre esta questão diz Zimmerman:
Uma vez ultrapassada a ligação simbiótica com a mãe (graças à necessária presença e função castratória da figura paterna), e resolvido o conflito edípico, a criança, mais assegurada em sua identidade, vai poder renunciar à mãe como seu interesse exclusivo e abrir-se para uma socialização com o pai, irmãos e amizades (1999, p.107).
Esta passagem da simbiose para a individualidade afetiva é fundamental para a formação do psiquismo na criança e do desenvolvimento da personalidade do adulto.
Para Mahler (1977), o nascimento psicológico do indivíduo se dá quando ele atravessa o processo de separação-individuação, isto é, quando a criança consegue desligar-se emocionalmente da mãe e adquirir autonomia psíquica
para vincular-se afetivamente com outras pessoas, como o pai por exemplo.
Explica a autora:
A separação consiste na saída da criança da fusão simbiótica com a mãe, e a
individuação consiste nas aquisições que marcam o momento em que a criança assume suas próprias características individuais (1977, p. 63).
A mãe é necessária desde os primeiros dias de vida de um bebê, pois é ela quem oferece suporte emocional e ambiental ao filho, por isso o termo simbiose, há uma cumplicidade e uma dependência recíproca entre mãe-bebê, fundamental para a sobrevivência física e psíquica da criança. Porém, passado alguns meses é indicativo de desenvolvimento sadio que o bebê comece
a desprender-se emocionalmente da mãe e aproximar-se de outras pessoas, como o pai e os irmãos. Nesse momento a criança começa a desenvolver sua individualidade, agora existe dois seres separados e distintos, a mãe e o filho.
Segundo Zornig:
[…] a função paterna atua pelo viés da sustentação da relação mãe/bebê e principalmente pela lógica da separação. Separação que protege o infante ao reconhecer sua alteridade e que permite à mãe reconhecer-se como mulher, com outros projetos além de seu filho. A função materna e a função paterna permitem sustentar a dupla inserção do bebê enquanto produto e enquanto alteridade- e é justamente esta tensão entre ausência e presença, entre dentro e fora, que permite ao bebê aceder ao processo de subjetivação (2012, p.24).

É essencial para o desenvolvimento da criança que e la possa viver a simbiose e a separação da mãe, que possa sentir-se protegida e amada ainda que diferente da mãe e que possa encontrar no pai um suporte para sedimentar sua individualização.
O desejo de ter um filho permeia não só a imaginação feminina como também a masculina, porém para a mulher o desejo de ter um filho é recompensador, pois a gravidez é uma condição exclusiva da mulher, é a compensação fálica descrita por Freud em vários textos que tratam da sexualidade feminina e da resolução do Complexo de Édipo na mulher.
Para Cramer e Brazelton o desejo de ter um filho se origina da seguinte maneira:
O desejo de ter um filho: identificação com os cuidados maternos recebidos na infância, o desejo que a pessoa tem de conservar uma imagem idealizada de si mesma como um ser completo e onipotente, o desejo de duplicar a si mesma ou espelhar-se e o desejo de realizar os próprios ideais (1992, p.13).
Portanto, uma criança pode nascer devido a vários desejos, uns conscientes e outros inconscientes. Porém, para homens e mulheres há diferenças na genealogia do desejo e na forma como desempenham suas respectivas funções.
Acerca da figura paterna os autores supracitados, trazem a seguinte colocação:
O reconhecimento do papel do pai ajuda a mãe a ver o bebê como um indivíduo separado de si mesma. Se permanecer consciente de que sua gravidez resultou de um ato tanto do pai quanto dela mesma e, idealmente, do desejo paterno de ter um filho, não cairá presa da ilusão de ser a única responsável pela produção do bebê (1992, p.28).
Pode-se identificar a primeira função paterna, a de “cortar” o vínculo simbiótico entre a mãe o bebê, de incluir-se na díade enquanto o terceiro que junto à mãe deu origem ao bebê. É o pai que guia a criança rumo à independência afetiva, que mostra para a criança o limite entre ela e a mãe, ou seja, que ensina à criança a relacionar-se com outras pessoas.
Ainda segundo Cramer e Brazelton:
O pai exerce influência direta sobre o desenvolvimento da criança, influência essa que é enfatizada pelo apego existente entre ele e o filho desde a primeira infância. Este apego é mediado pela atitude da mãe em relação ao papel do pai (1992, p.49).
Em um primeiro momento é a mãe que apresenta o pai ao filho, através do seu discurso e de sua inclusão na relação familiar. Primeiramente o filho “enxerga” o pai com os olhos da mãe.De acordo com Brazelton (1988), a condição masculina de pai, é em princípio desconfortante, pois ele geralmente é excluído da díade mãe-bebê. Explica o autor:
Os sentimentos de estar sendo excluído são muito reais para um jovem pai […]. Não somente sua esposa tende a desviar um pouco sua energia e atenção para o bebê, mas também torna-se o centro da atenção de todas as outras pessoas. Ninguém pergunta a ele como está se sentindo neste período de adaptação (1
988, p.28).
Um pai e uma mãe não nascem prontos e acabados, mas são construídos e as funções parentais são aprendidas e aprimoradas no decorrer do percurso, é de acordo com as necessidades do filho que os pais pensam e agem. Culturalmente as funções de ambos foram delimitadas e estudadas, a psicanálise traçou um panorama de como estas funções influenciam diretamente no desenvolvimento emocional de uma criança. Elisabeth Badinter explica de forma sucinta como a psicanálise entende a função materna e a função paterna.
Diz a autora:
Aos olhos de Freud e de seus sucessores, a mãe simboliza antes de tudo o amor e a ternura, e o pai, a lei e a autoridade (1980, p.264).
[…]
O pai encarna aos olhos do filho, a lei, o vigor, o ideal e o mundo exterior, enquanto a mãe simboliza a casa e a família (1980,p.266).
De forma genérica essas são as principais atribuições de um pai e uma mãe em relação a seu filho. Ou seja, a função materna representa à a fetividade, é a introdução do fator emocional na vida de um indivíduo, já a função paterna significaria as regras, é o fator que contribui para a vida em sociedade, a obediência às leis e a autoridade.
Em relação à função paterna pode-se destacar sua função originária, que segundo a psicanálise seria a função de interdição, ou seja, o pai surge na relação mãe-bebê para delimitar seu território e mostrar à díade que existe o “outro” que ocupa um lugar na relação. Seria o terceiro excluído que, com o auxílio da mãe deve ser o incluído. Sobre esta questão explica Badinter:
Para compreender toda a importância do pai, símbolo da lei e da interdição (e prioritariamente da proibição do incesto), é preciso lembrar que a díade originária mãe/filho pode se tornar patogênica, passado um certo período (1980, p.267).
E ainda:
Por sua presença, frequentemente mais simbólica do que efetiva, ele deve fazer a criança compreender que a mãe lhe é proibida porque pertence a um outro, e que, para superar a angústia de castração, ela deve se resignar à renúncia do desejo incestuoso. É só quando interioriza a lei paterna que a criança pode ter um “eu” autônomo e se experimentar como um sujeito independente, capaz de enfrentar o mundo exterior (1980, p.268).
De acordo com Joel Dor: “[…] a dimensão do Pai simbólico transcende a contingência do homem real, não é pois necessário que haja um homem
para que haja um pai” (1991, p.19). Logo, fala-se em função no sentido simbólico e não direcionado para um indivíduo específico, a função paterna pode ser exercida por qualquer pessoa que consiga exercer a função precípua da interdição.
Para Campos (1983): “o pai, mais do que a mãe, aos olhos da criança em desenvolvimento representa o conjunto de restrições impostas por toda a sociedade civilizada” (p.40). Mais uma vez, ressalta-se a função de “lei” exercida pela figura paterna, essencial para que a criança possa viver em sociedade.
O conceito de família mudou ao longo do tempo, mas no plano psicológico ela ainda abarca algumas funções fundamentais para a constituição psíquica do sujeito. Para Leser:
Mas a família qualquer que seja a sua estrutura ou formas que tomou com o tempo-enquanto aquele espaço social que introduz os sujeitos na vida organizada da sociedade, que socializa os novos membros, existe e perpetua s
ua forma ou sua estrutura por meio de mecanismos tornados inconscientes graças à socialização (2002, p.17).
Elisabeth Roudinesco (2003) traz uma questão importante a esse respeito, a autora afirma que as famílias estão se reinventando, surgem às famílias monoparentais, as homoparentais, dentre outras, porém ela chama a atenção para o fato da ambiguidade entre a novidade e o conservadorismo, pois ao mesmo tempo em que inovam também querem se encaixar dentro do
“normal”, ou segundo a autora, se “normalizar”.
Pode-se destacar dois pontos fundamentais acerca do tema: primeiramente para a psicanálise as funções materna e paterna são diferentes, porém complementares. Depois, quando fala-se em função materna ou paterna, não necessariamente reporta-se à mãe ou ao pai, mas a qualquer pessoa que os substituam nas respectivas funções.
Segundo Polity, Setton e Colombo:
A grande função do pai – como da mãe é amar; e amar é priorizar o bem-estar do outro. No caso da função paterna o outro é o filho, e o amor, nessa relação, é expresso pelos cuidados materiais, educacionais, emocionais e espirituais prestados efetivamente (2004, p.82).

Consoante com a mesma ideia está Winnicott, que afirma:
Os processos maturacionais herdados no indivíduo são potenciais; necessitam de um ambiente facilitador para sua viabilização, pelo menos em certo grau e medida, e há variações importantes no meio social conforme o local e a época (2005, p.226).
Portanto, as funções da mãe e do pai são voltadas para o desenvolvimento físico e emocional do filho, essas funções podem ser exercidas por figuras que os representem, a ausência não é sinônimo de fracasso, no âmbito psicológico viu-se que a função passa pelo plano simbólico para concretizar-se no real.
Retorna-se ao problema deste texto, ou seja, como são exercidas as funções materna e paterna nas famílias monoparentais? Diante do que foi exposto, pode-se concluir que nas famílias onde só há um genitor, este pode no plano psíquico, arcar com sua função originária e paralelamente contribuir para os aspectos faltantes. Uma mãe pode ser a transmissora do afeto e da “lei”, à medida que inclui o “terceiro” na relação, da mesma forma o pai pode proceder. Conforme se aprende novas maneiras de se viver em sociedade, é necessário também que novos arranjos psicológicos sejam feitos, com base na afetividade é que mãe e pai (ou suas figuras substitutas) devem desempenhar suas funções. Uma família não deve ser medida quantitativamente e sim qualitativamente, com base nas relações afetivas entre as pessoas que compõem aquele núcleo familiar.
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Artigo publicado no site: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0787.pdf
Acesso em 13/07/2014
Autora do artigo: Joyce Borges Boamorte – Psicóloga Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Brasil)
E-mail do/a autor(a): borgespsico@gmail.com

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