Podemos afirmar que pessoas com valores opostos não conseguem ter um relacionamento saudável. Porque assim como temos valores para a nossa vida, os nossos relacionamentos precisam ser alicerçados em valores convergentes.
Os valores compartilhados são a base para um código comum, uma bússola que acelera a tomada de decisão e une aqueles que compartilham esse código. Essa troca de energia, de conhecimentos e de emoções é de fundamental importância para o bem-estar individual, pois, por meio de conexões sinceras e positivas, baseadas na empatia, no respeito e no amor, acabam por refletir não apenas na vida pessoal como em seu entorno.
A maneira como as pessoas veem o mundo é essencial para um relacionamento sadio, feliz e duradouro entre elas.
Respeito mútuo – é o principal elo de um relacionamento. É o que nos mantém juntos e confiantes um no outro. Mesmo em tempos muito difíceis. O respeito mútuo é uma necessidade absoluta para que possamos viver um relacionamento salutar. Sem ele, nada avança.
Companheirismo – é muito prazeroso estar junto com o outro e poder falar sobre tudo sem constrangimento – como nos sentimos, o que nos incomoda e magoa, o que nos dá prazer. Os sentimentos compartilhados são essenciais num relacionamento.
A capacidade de resolver problemas e atingir objetivos comuns nos faz mais leves e muito mais felizes.
Amizade – um relacionamento sólido é construído a partir de uma amizade profunda e verdadeira baseada na confiança e na segurança. À medida que esses elementos são plantados e fortalecidos, o relacionamento cresce e amadurece.
Perdão – Perdoar é muito bom, mas exige bastante autoanálise, atenção e dedicação. Ele nos ajuda a entender a nossa dor para que tenhamos maior probabilidade de voltar a confiar. Frederick Luskin nos mostra outros benefícios do perdão: reduz a pressão sanguínea em pessoas muito estressadas; ameniza a tensão muscular; diminui os riscos de doenças cardíacas; melhora o sistema imunológico; reduz o estresse e a depressão.
Flexibilidade – não significa que precisamos abrir mão da nossa opinião ou dos nossos valores. Ser flexível é ter a capacidade de ver as coisas do ponto de vista do outro para entender e trabalhar juntos para encontrar boas soluções para os problemas que surgirem.
Além desses valores fazerem a diferença nos nossos relacionamentos, existem alguns comportamentos que nos ajudam a viver e conviver muito bem com todos ao nosso redor.
Marcus Marques (empresário e empreendedor) nos dá algumas dicas de comportamentos para um bom relacionamento interpessoal.
Seja cordial – um “bom dia”, “obrigado”, “por favor”, “com licença” com um sorriso no rosto faz toda a diferença no seu dia e no dia da pessoa que recebe.
Ouça mais – precisamos fazer este exercício diário de ouvir mais e falar menos. Você pode sim e deve dar opiniões e sugestões sempre que necessário.
Empatia – é um comportamento chave em todos os tipos de relacionamentos. Entender o que o outro passa e como ele se sente fará com que as suas relações deem um salto incrível de melhoria. Lembrando sempre que você não deve se esquecer dos seus próprios anseios e expectativas, já que você também é parte importante nas relações que desenvolve ao longo de seu caminho. Seja otimista – ver o lado bom das coisas, independente se foi algo ruim ou não, pois de pessimistas o mundo está cheio e precisa ser mais contaminado por atitudes de amor e colaboração. Esta também é uma excelente maneira de você tornar suas relações ainda mais leves, confiantes e seguras.
Julgue menos – aceitar, sem julgar, as pessoas como elas são, com seus defeitos e qualidades, tentando sempre entender seus comportamentos e se colocar no lugar de cada uma delas, compreendendo também suas dores.
E Marcus Marques ainda nos diz que esses comportamentos servem, não só para ajudar o outro, mas para nos ajudar também, pois a autoaceitação também é essencial para a nossa própria felicidade.
Outro valor muito importante é a ética nas relações interpessoais.
É necessário um código de ética que permita um bom convívio entre as pessoas. Isso nos torna mais leais e transparentes – com os valores muito mais consistentes.
Demonstramos nossos valores através das palavras e atitudes que serão o resultado do nosso estado emocional e dos nossos pensamentos.
Nancy Assad, no artigo Ética: a força da linguagem nas relações interpessoais, afirma: “O princípio da ética também se aplica a relações humanas dentro das organizações.
Expressões de valores positivos em um ambiente profissional provoca ternura, compaixão, perdão e esses sentimentos não devem ser reprimidos em nome da razão nos cenários corporativos, uma vez que a ética zela pelo bem comum e são necessários para a evolução do homem, tanto moral quanto social e profissional”.
Sejamos exemplos de conduta em todos os ambientes que transitamos.
Façamos a diferença em todos os lugares que pisamos.
REFERÊNCIAS:
https:match74.com
Home
https://www.uol.com.br/vivabem
JANE CEZIMBRA – Engenheira Civil. Junto com Reinaldo, é Casal Diretor Financeiro da Diretora Executiva Nacional (DEN). O casal faz parte da EPB desde 1989.
Publicado na Revista Escola de Pais do Brasil – Seccional Salvador número 42 – p. 11-12.
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