Quem já não tentou ser uma supermulher, esposa, mãe, filha, amiga e também profissional? Pode-se garantir que essa atitude não trouxe nenhum benefício, pelo contrario, deixou-a estressada, frustrada e insatisfeita na maior parte do tempo, sentindo-se infeliz, por não conseguir dizer não para as pessoas, mesmo quando percebia não ter condições de dizer sim, realizar alguma tarefa.
Muitas mulheres sentem-se pressionadas a desempenhar diante dos outros, o papel de supermulher (bondosa, ajudadora, acolhedora, se doando para os outros) mesmo quando no fundo ela não quer fazer isso. A ideia que muitas vezes é passada para elas é, de que, mulheres precisam estar sempre alegres, sempre bem, tenham muitas habilidades, não devem demonstrar para ninguém o que se passa dentro delas, mostrar sempre uma fachada de retidão e piedade. Enfim, precisa ser invulnerável e autosuficiente emocionalmente.
Sentem-se até mesmo culpadas, quando estão deprimidas achando que não têm o direito de ficarem tristes, magoadas, de sentirem raiva.
Este título busca alertar para um problema que atinge muitas mulheres, que acham que por alguma razão devem fazer tudo 100% sempre, com expectativas grandes demais para si mesmas e para as outras pessoas. Como podemos nos libertar dessas situações opressivas? Como você pode lidar com esses conflitos? Como aprender a lidar com o Stress, a gerir melhor o tempo… , principalmente para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Busque a sua própria forma prática e divertida de encontrar o seu equilíbrio, essencial para o seu bem-estar físico e emocional.
Reconheça suas emoções, não mais negando, racionalizando ou reprimindo sentimentos de fracasso, insegurança, raiva, medo tristeza e depressão. Expresse suas emoções de forma adequada, sempre tendo em mente que a vida custa mais a passar, quando estamos sérios do que quando estamos sorrindo, e isto não é sinal de fraqueza e sim de força e coragem.
Busque 100% ser humano que possui limitações e muitos objetivos e o direito de vivenciar o direito de ser Mulher, Mulher… que chora, ri, ama e quer ser amada.
Publicado na Revista nº 2 – 2010, da Ecola de Pais – Seccional de Biguaçu SC
Raquel Correia França – Professora da rede Municipal de Biguaçu SC
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