O espetáculo da nossa vida

Em nossa vida, além de nossos pais, outras pessoas cruzam nosso caminho e marcam nossa vida: professores, amigos, namorados (as), vizinhos, primos, tios, sobrinhos, afilhados, colegas de trabalho. Cada um com uma história diferente, com pensamentos, sentimentos, emoções, desejos, sonhos e aspirações diferentes. Cada qual conquistando seu espaço, em seu ritmo.

Ao conviver com estas pessoas, adquirimos novos conhecimentos, novas idéias, ampliamos nossas aspirações, nossos desejos e sonhos e desenvolvemos nossas emoções, aprendemos a nos conhecer, mudar, evoluir. Aprendemos também que as pessoas que amamos não estarão sempre ao nosso lado, portanto devemos aproveitar os momentos em que elas estão presentes, os momentos que dividimos com elas. Cada minuto vivido é único. Quando as pessoas com quem nos importamos nos deixam, algumas vezes nos sentimos sozinhos, abandonados, com se nos roubassem algo muito valioso. Outras vezes nos sentimos revoltados com as pessoas que convivem conosco e não compreendem nossos problemas, nos julgando e rotulando, sem tentar orientar e ajudar. Mas será que podemos responsabilizar alguém por nossas dificuldades, por nossas limitações ou cabe a cada um de nós a busca da evolução, do crescimento espiritual, emocional e profissional? Todos nós temos limitações e devemos buscar pessoas que nos ajudem a vencê-las.

Augusto Cury, em um de seus livros: “Seja Líder de si mesmo” fala sobre o espetáculo da vida e nos chama a atenção para o fato de que muitas vezes nós assistimos nossa vida, somos meros espectadores, porém devemos mudar este nosso papel e tornarmo-nos protagonistas de nossa história, assumindo o que somos, o que fazemos e as consequências disso.

Ser ator principal no palco da vida não significa falhar, não chorar, deixar de tropeçar, ter reações de insegurança ou, às vezes, atitudes tolas. Ser ator principal significa refazer caminhos, reconhecer erros e aprender a deixar de ser aprisionado pelos pensamentos e emoções doentias. CURY, 2004, p.21.

Embora soframos influência do meio em que estamos inseridos, podemos ser agentes de transformação quando acreditamos em nosso potencial e lutamos pelo que queremos. Deixemos de ser meros espectadores de nossas vidas e passemos a atuar como protagonistas, mas sem nos esquecer do próximo. 

Publicado na Revista nº 1 – 2009 – Escola de Pais – Seccional de Biguaçu  

 Camila Detoni – Psicóloga CRP 12054/23 – Consultora Educacional

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