Filho diferente

O filho precisa ser diferente, mais a frente do tempo dos pais. Isto é importante ser lembrado: a rebeldia das novas gerações é que faz o progresso, faz o mundo ir para frente e não viver no ontem, mas no amanhã. Por esta razão, o filho com vontades próprias e sonhos diferentes deve ser orientado, mas, principalmente, respeitado em sua decisão de ser diferente. É uma pessoa diferente dos pais e como tal é outra entidade e com impulsos próprios de renovação e progresso. “Filho de peixe, peixinho é”: é em alguns casos, nem sempre é. “Tal pai, tal filho” na maioria das vezes se for verdadeiro até pode ser admirado porque normalmente é exceção da regra. Ser diferente é a regra, se o filho fizer e for o que os pais são, o mundo vai andar para traz. Os pais que não aceitam isso normalmente sofrem mais com as mudanças e criam um problema com seus filhos, problema que na realidade não é problema, pois faltou entendimento do que é natural. Nestes momentos o educador recomenda calma, amor, consciência e incentivo positivo.

 

Benedito Feliciano Osaida – Médico. Especialista em Pediatria.

(Do texto Pais, conhecem seu filho? Publicado na Revista da EP de Timbó de abril/06.

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