Caminhos da prevenção da violência doméstica e escolar: construindo a paz

Resumo
A autora propõe três caminhos de prevenção da violência doméstica e escolar, por um lado desenvolver habilidades básicas na família, na escola e no grupo social fundamentais para a paz e o bom convívio. Sintetiza os principais fatores que contribuem para a violência, propondo ações em vários níveis por parte dos profissionais e da sociedade como um todo. Finalmente, ressalta o fortalecimento da resiliência, como outro caminho da construção da “cultura da paz”.

Introdução

A raiva é uma das emoções humanas básicas, necessária à sobrevivência. Quando canalizada e bem direcionada, forma a base da capacidade de ser assertivo, de lutar por objetivos e de defender-se quando atacado. No entanto, quando a reação agressiva fica fora de controle, a raiva dá origem ao ódio e tende a expressar-se por condutas violentas.

As raízes e as expressões da violência são múltiplas e a escalada da mesma nas últimas décadas, em grande número de países, tem atingido proporções consideradas epidêmicas. A questão do controle e da prevenção da violência passou a ser vista como um problema de saúde pública, demandando intervenções em vários níveis.

Por outro lado, cresce também o interesse pela construção da paz, entendida como um processo que exige esforço contínuo, não apenas por parte das pessoas que decidem engajar-se neste movimento (construção da paz interior que se reflete na busca de harmonia nos relacionamentos pessoais) como também em instituições voltadas para esta finalidade, como a Universidade Internacional da Paz,(1) e em organizações que desenvolvem programas especiais de Educação para a Paz, como a UNESCO, ao defender a ideia de que é necessário criar uma cultura da paz, após tantos séculos em que predominou a cultura da guerra.(2)

Estudos mais recentes de psicologia do desenvolvimento, auxiliados pela tecnologia atualmente disponível (ultrassom com alta resolução de imagem, análises computadorizadas de movimentos corporais sutis) apresentam a noção do “bebê competente” que, desde a vida intrauterina, é um ser capaz de interação e de formar os alicerces dos vínculos afetivos.(3) Demonstrou-se, também, que a capacidade de comunicação e de empatia existe desde os primeiros anos de vida e pode ser estimulada pela ampliação dos recursos de comunicação. A partir desses dados, desenvolveram-se programas de educação para a paz para crianças na pré-escola e orientações para os pais e educadores visando à utilização de métodos não violentos de disciplina e de resolução de conflitos. E mais: o fortalecimento das bases amorosas do vínculo desde a época da gravidez, a assistência ao parto que leva em conta as necessidades de bom acolhimento e de aconchego do recém-nascido, a prática do alojamento conjunto e o incentivo ao aleitamento materno também fazem parte de um programa mais extenso de prevenção primária da violência. A esperança é formar gerações capazes de lidar com impasses e conflitos de modos não violentos.

 1. Recursos de comunicação para a paz

Uma das maneiras mais eficazes de fazer a prevenção da violência na família e na escola é concentrar esforços na ampliação de recursos de comunicação, visando à construção da paz. Os princípios básicos transmitidos neste trabalho com alunos, pais e professores são os apresentados no quadro seguinte:

Aprender a

… Ouvir com atenção, consideração e sensibilidade – Ao ampliar a capacidade de ESCUTA SENSÍVEL, será possível entender o que está atrás das palavras, na linguagem do corpo e dos atos.

… Reclamar do que não gosta sem ofender, humilhar ou atacar a pessoa: Expressões ofensivas magoam, enraivecem, geram atitudes de revolta, resistência, provocação e contra-ataque; contribuindo para o aumento da violência sem resolver os problemas.

… Atacar o problema, fazer “acordos de bom convívio”: democracia doméstica. Procurar o consenso e não ganhar a discussão. Expressar claramente os próprios pensamentos. Negociar uma solução razoável para ambas partes, método de consenso,(6) evitando assim o autoritarismo e a permissividade.

… Lidar com a raiva: Esta pode desembocar em atos violentos e impensados, e sentimento de culpa. Perceber quais dos nossos atos provocam raiva nos outros.

… Dizer o que gosta com relação ao que os outros dizem ou fazem: É essencial para criar um clima de bem-estar em qualquer tipo de relacionamento: familiar, social ou profissional. Valorizar os progressos dos outros ajuda a construir o OLHAR DE APRECIAÇÃO, base da formação da autoestima e do gosto pela vida.

… Descarregar as tensões inevitáveis de modo saudável: A prática da ginástica ou qualquer esporte em que se descarreguem tensões e raivas acumuladas de modo não destrutivo; a prática do relaxamento e da meditação, independente do método usado.

… Tolerar diferenças: A tolerância é a base para fazer acordos de convívio, significa também ser capaz de tolerar frustrações, contornar obstáculos e modificar os próprios desejos, indispensáveis ao autocontrole da raiva e a frustração inevitáveis, de modo não destrutivo.

… Usar métodos não violentos para colocar limites e estimular a disciplina: A Academia Americana de Pediatria e a Associação Americana de Psicologia(9) sugerem o uso de diversos métodos não violentos de disciplina tais como privar a criança de coisas ou atividades que ela gosta ou colocá-la “para pensar”.

O desenvolvimento da arte de escutar oferece maior flexibilidade ante os problemas e condições para gerar soluções; Carl Rogers(4) foi quem mais escreveu sobre essa compreensão empática quando fala da reflexão das emoções. Desde bem pequenas, as crianças apresentam capacidade de empatia. É muito importante que este desenvolvimento seja estimulado para que se desenvolvam os sentimentos de compaixão, compreensão e solidariedade, essenciais para contrabalançar a impulsividade e a violência.

Como mostra trabalho recente de Fonagy,(5) ao sintetizar um grande número de estudos sobre a delinquência, já é possível prognosticar distúrbios de conduta desde a mais tenra idade e intervir apropriadamente. Uma das principais linhas de trabalho consiste em esclarecer os “circuitos interativos” visando a ampliar o campo da reflexão e de alternativas de conduta mais aceitáveis e, então, propor outros tipos de ação.

No que se refere a conseguir lidar com a raiva, a Associação Americana de Psicologia publicou o título: “Aprenda a controlar a raiva antes que ela controle você”, onde apresenta linhas de ação a serem desenvolvidas para conseguir lidar com a raiva, aspecto essencial no trabalho com famílias que apresentam problemas de violência doméstica. A dificuldade de aceitar as diferenças (desejos, opiniões, maneiras de ser, credos, posições políticas, etnias), aliada com a possibilidade de abuso de poder (político, econômico, social ou de força física), é uma das principais raízes das condutas violentas.

Para criar o circuito da violência doméstica o caminho mais curto são as palmadas e os gritos. Essas medidas disciplinares desembocam na violência psicológica quando as ameaças se tornam pesadas ao ponto de aterrorizar as crianças ou acabam em críticas severas, condutas de rejeição, isolamento ou abandono.

Vale mencionar que a maioria das pessoas envolvidas com o abuso de álcool e outras drogas tiveram, como motivação inicial, relaxar as tensões do dia ou fugir dos problemas. O resultado é que, em consequência do abuso de substâncias psicoativas, os problemas se agravam e os episódios de violência se intensificam. Daí ser fundamental, no trabalho de prevenção primária, estimular modos saudáveis de descarregar tensões e cultivar a alegria nos pequenos momentos do dia a dia.(8)

Portanto, essas são as habilidades básicas a serem desenvolvidas para que as pessoas atuem como construtoras da paz. Para colocarem em prática essas habilidades é importante prestar bastante atenção às “miudezas do cotidiano”, aos grandes temas da vida e aos valores fundamentais como cooperação, solidariedade, etc., desenvolvidos a partir das pequenas situações do dia a dia do relacionamento entre pais, filhos, irmãos, professores, e colegas.

 

2. Ações de controle da violência

A Universidade de Washington fez uma revisão dos resultados de inúmeras pesquisas num documento(10) que sintetiza os principais fatores que contribuem para a violência e sugestões de ação em vários níveis por parte de profissionais e da sociedade civil como um todo para favorecer o melhor controle da violência.

Têm destaque especial os seguintes fatores:

2.1. Extrema pobreza, desemprego:

Programas de geração de empregos, renda mínima para famílias que se comprometem a manter as crianças frequentando a escola, maior investimento em saúde e educação são exemplos de ações essenciais para maior justiça social e prevenção da violência, já que a miséria e desemprego, sobretudo quando aliados à falta de esperança de melhores perspectivas e a um contexto de profundas desigualdades sociais, aumentam o índice de violência.

– Falta de moradia, fome, violência nas ruas, aliciamento de crianças e jovens para o “exército paralelo” do tráfico de drogas, todos esses são fatores de risco para o incremento da violência.

2.2. Gravidez na adolescência:

Programas eficazes de orientação, acesso a meios anticoncepcionais para prevenção da gravidez indesejada e equipes multidisciplinares de atendimento a adolescentes grávidas são medidas essenciais para enfrentar o crescimento alarmante da gravidez entre adolescentes e minimizar os riscos de distúrbios emocionais que em grande número de casos resultam em maior incidência de depressão, falta de capacidade de cuidar e sustentar a criança. Somado à falta de apoio social, menores oportunidades de prosseguir os estudos ou conseguir empregos, desvantagem socioeconômica; fatores estes que colocam a relação mãe-filho na área de risco de violência doméstica.

2.3. Uso abusivo de álcool e outras drogas lícitas e ilícitas:

O alcoolismo, sobretudo quando associado à dificuldade do controle da raiva, aumenta dramaticamente o índice de homicídios e outras mortes violentas. Entre os jovens, em muitos países, já é a principal causa de morte.

2.4. Fácil acesso a armas de fogo:

Um número especial de Pediatrics,(11) dedicado ao exame do papel do pediatra na prevenção da violência, dá ênfase especial à orientação para que as famílias evitem ter armas de fogo em casa como medida de segurança, e estimula os profissionais de saúde a participar ativamente de campanhas a favor da restrição ao porte de armas e até mesmo da fabricação de armas de brinquedo, por servirem de modelo para condutas violentas – tanto homicídio como suicídio.

2.5. Abandono das crianças e negligência:

As linhas de ação para a prevenção e o tratamento da violência doméstica são fundamentais, uma vez que o ciclo da violência tende a passar de uma geração a outra: um número expressivo de adultos abusadores foram crianças vitimizadas pelo abuso de outros adultos, mais frequentemente pelos próprios familiares. A obrigatoriedade de notificação aos Conselhos Tutelares, ou à Vara da Infância e da Juventude que muitas vezes atuam em conjunto com entidades especializadas no atendimento às vítimas da violência como a ABRAPIA,(14) é o caminho necessário para o controle da violência doméstica em situações de risco.

– A dor da rejeição, do abandono e da negligência gera frustrações, insatisfação crônica das necessidades básicas e baixa autoestima. Para um grande número de crianças, a carência do amor e da “nutrição afetiva” cria condições propícias para o nascimento do ódio e da revolta que desembocam em condutas violentas e em delinquência. Como mostra Winnicott(12) em seu trabalho sobre a íntima ligação entre tendências antissociais e privação emocional nos primeiros anos de vida, a esperança de ser percebido, mesmo que seja para receber punição, está presente nas condutas antissociais. A estruturação da capacidade de sonhar e fazer projetos da vida é um dos caminhos da recuperação de crianças carentes, como se evidencia no bem-sucedido Projeto Axé, com meninos de rua em Salvador.(13) Partindo da “pedagogia do desejo”, são procurados caminhos de profissionalização e capacitação da construção de metas de vida e de trabalho.

2.6. A glamourização da violência na mídia:

Tanto a revisão de pesquisas da Universidade de Washington como uma publicação da Universidade de Minnesota(15) e o número especial de Pediatrics(16) citam incontáveis estudos sobre os efeitos nocivos da excessiva exposição à violência na TV, nos vídeo games, filmes e revistas em crianças e adolescentes. Basicamente, o aumento da incidência de condutas violentas deve-se à identificação com modelos agressivos “bem-sucedidos”, perda da capacidade de se chocar com a violência e aprendizagem de condutas violentas como método aceitável de resolver conflitos.

– As sugestões de pautas de ação variam desde a orientação às famílias para restringir ao máximo a exposição de crianças e adolescentes à violência na mídia, criando outras alternativas de lazer, até a criação de campanhas tipo “Desligue a Violência” para fazer pressão junto aos produtores de programas e exibidores de filmes para melhorarem a qualidade do que oferecem. Há também a questão da exposição traumática à violência, seja de certas cenas veiculadas pela mídia, seja por presenciar diretamente cenas tais como assaltos, assassinatos ou brigas violentas dentro de casa. Muitas crianças e jovens reagem com sintomas típicos da síndrome de estresse pós-traumático: revivência das cenas chocantes, pesadelos, terror noturno, sudorese, taquicardia, estado de hiperalerta, além dos distúrbios no próprio processo de pensamento, de concentração e de atenção.

2.7. Falta de assistência do Estado:

A falta de investimento do orçamento governamental nas áreas de educação, saúde e segurança facilita o surgimento de “poderes paralelos”, especialmente vinculados ao tráfico de drogas que cria um “Estado dentro do Estado”, facilitando a escalada da violência; a impunidade frente aos episódios de corrupção e abuso de poder.

 

3. O fortalecimento da resiliência

A pergunta que surge ao examinar os fatores que contribuem para a violência é a seguinte:

– Por que um certo número de pessoas, mesmo quando submetidas a situações extremamente desfavoráveis, desde a mais tenra infância, não se tornam violentas, apesar de terem vivido em condições propícias ao nascimento do ódio e da revolta?

– Responde a esta pergunta o conceito de RESILIÊNCIA, que Grotberg(17) define como capacidade de pessoas, grupos ou comunidades minimizar ou superar os efeitos nocivos das situações difíceis.

As pessoas resilientes conseguem “atravessar” esses momentos difíceis sem se desestruturar; as crises representam um enorme desafio: é fundamental ter flexibilidade para criar novas soluções para os problemas que surgem, ter determinação e força para enfrentar as dificuldades, saber procurar e pedir ajuda eficiente. Há pessoas que, por herança genética e por temperamento, são mais resilientes que outras. No entanto, a resiliência também pode ser desenvolvida no decorrer da vida, especialmente durante a infância e a adolescência. Para isto, é fundamental que os adultos importantes para a criança e para o jovem saibam escutá-los e compreender o que sentem diante das situações que enfrentam; encorajem a expressão dos sentimentos de tristeza, raiva e medo; ofereçam o apoio necessário para que eles se sintam seguros, embora incentivem sua independência e iniciativa para criar saídas e soluções para os problemas. Desse modo, a autoestima sai fortalecida e a resiliência aumenta.

Portanto, a qualidade da ajuda oferecida e do relacionamento que se desenvolve são “ingredientes” indispensáveis para o desenvolvimento da resiliência. As pessoas que recebem ajuda para fortalecer a autoestima e a resiliência tendem a ajudar outras pessoas que enfrentam as crises da vida.

O mais importante é saber que NINGUÉM NASCE VIOLENTO, embora o impulso agressivo faça parte da natureza humana. É preciso construir firmemente a mentalidade de que A VIOLÊNCIA É INACEITÁVEL, tanto por parte dos adultos quanto por parte de crianças e jovens. A violência é um comportamento aprendido nos processos sociais entre pessoas, instituições e sociedades. Portanto, A VIOLÊNCIA PODE SER DESAPRENDIDA: é possível aprender maneiras não violentas de lidar com a raiva e resolver conflitos por meios pacíficos.

Osofsky,(18) em revisão de várias pesquisas recentes, ressalta os fatores principais que podem reduzir a violência:

• Melhor interação entre pais e filhos, e entre educadores e alunos;

• Identificação com modelos positivos;

• Participação da comunidade no combate à violência;

• Envolvimento positivo da polícia com a comunidade.

A ação conjunta de organizações governamentais e o esforço individual de um número crescente de pessoas para criar um clima harmônico em seus relacionamentos e o fortalecimento dos sentimentos de compaixão e de solidariedade que possam permear a sociedade civil como um todo poderão construir o caminho para o estabelecimento da Cultura da Paz.

Referências

1. WEIL, P. Arte de viver em paz. São Paulo: Editora Gente, 1993.

2. MAYOR, F. Paz: uma ideia sempre nova. O Correio da UNESCO – ano 24 n.1, Janeiro de 1996, pp. 6-7

3. MALDONADO, Maria Teresa. Psicologia da gravidez. São Paulo: Saraiva, 1997 (ed. revista e atualizada).

4. ROGERS, C. On Becoming a Person. Boston: Houghton Mifflin, 1961.

5. FONAGY, P. Prevention, the Appropriate Target of Infant Psychotherapy. Texto da conferência proferida no VI Congresso Mundial da World Association for Infant Mental Health, Finlandia, 1996.

6. MALDONADO, Maria Teresa. Comunicação entre pais e filhos. São Paulo: Saraiva, 1994 (edição revista e atualizada).

7. American Psychological Association. Controlling Anger Before It Controls You – Disponível em: http://www.apa.org/pubinfo/anger/html.

8. SLABY, R.G.; STRINGHAM, P. Prevention of peer and community vioílence: the pediatrician’s role, Pediatrics, 1994, 94 (4): 608-16.      

9. American Psychological Association and American Academy of Pediatírics. Raising children to resist violence – Disponível em: http:// w.w.w.apa.org/pubinfo/apa-aap.html.

10. Washington State University. Research Review: Factors that contribute to violence – Disponível em : http://coopext.cahe.esu.edu/~sher-fey/issuel.htm.

11. WEBSTER, D. et al. Gun violence among youth and the pediatrician’s role in primary prevention, Pediatrics 1994 (4): 617-22.

12. WINNICOTT, D.W. Through pediatrics to psychoanalysis. Londres: The Hogarth Press, 1975.

13. “Freire e Axé ensinam crianças a sonhar“, Folha de São Paulo, caderno Cotidiano, 13 de outubro de 1996, pp. 8-9.

14. ABRAPIA. Maus-tratos contra crianças e adolescentes. Petrópolis: Autores & Agentes & Associados, 1992.

15. Universidade de Minnesota. Children learn violent relationships: victims becoming perpetrators. The 1996 Minnesota Round Table. Disponível em: http://www.umn,edu/mincava/pave/rtsummar.htm.

16. CHARREN, P. et al. Media, children, and violence: a public policy perspective. Pediatrics: 1994, 94 (4): 631-7.

17. GROTBERG, Edith. A guide to promoting resilience in children. Bernard van Leer Foundation, 1995.

18. OSOFSKY, J. (org.) Children and youth violence: searching for solutions. Nova Iorque: Guilford Press (no prelo).

* MALDONADO, Maria Teresa. Caminhos da prevenção da violência doméstica e escolar: construindo a paz. Adolesc. Latinoam., jul./set. 1998, vol.1, no.2, p.111-117. ISSN 1414-7130.

Este artigo foi publicado na Revista nº 3 da Escola de Pais – Biguaçu – junho de 2011, p. 9.

*Maria Teresa Maldonado – Psicóloga, Rio de Janeiro – Brasil.

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