Assim como os animais e as plantas, nós, seres humanos passamos por várias mudanças durante a vida, uma das principais é a adolescência. É nesta fase que acontecem as diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais, digamos que seja um período de transição entre a fase infantil e adulta.
Muitas pessoas, principalmente os pais, acham comum dizer que adolescente rima com “aborrecente” que é caracterizado como um período conturbado, difícil, em que o jovem começa a estabelecer a sua “nova” identidade, sua personalidade, seus novos padrões de relacionamento tanto social, quanto afetivo.
Na maioria das vezes, os adolescentes costumam trocar sua família pela presença dos amigos, o que gera um conflito entre as partes, pois o jovem está influenciado pelo meio externo, principalmente pela descoberta de coisas novas e diferentes. Músicas, roupas, cabelos, piercing, tatuagens, enfim gostos dos mais variados tipos, um tanto exótico, mas cada um expressando seu próprio estilo… o estilo adolescente de ser. Neste caso, os pais devem mostrar os prós e contras de alguma dessas mudanças radicais como, por exemplo, o das tatuagens. O adolescente esquece que aquela marca no corpo ficará para sempre. Estes são alguns dos “lances” que os pais devem explicar e esclarecer para seus filhos. A sociedade ainda tem dificuldades em aceitar essas mudanças e passa por “sufocos” para acompanhá-la de forma adequada. Por isso é fundamental a presença dos pais como educadores e principalmente amigos.
Existem vários fatores interagindo na vida dos adolescentes, levando alguns a adotarem atitudes temerárias, como uma possibilidade de gravidez indesejada, o uso de tóxicos e o risco de infecção por doenças sexualmente transmissíveis.
Os pais precisam orientar e mostrar o melhor caminho, mas sempre impondo limites, respeito e amor, o que faz com que o jovem adquira maturidade e responsabilidade para enfrentar os futuros obstáculos que a vida está lhe reservando.
Publicado na Revista nº 3 – 2003, da Escola de Pais – Seccional de Timbó
Juliana Reuter – 18 anos, Acadêmica de Relações Internacionais da UNIVALI
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